É regida por Danu a grande Deusa Mãe da Tradição. Esse ciclo não tem necessariamente a duração de um ano, podendo variar de pessoa a pessoa, tendo em vista as habilidades, e desen- volvimento pessoal, pode durar de meses ate duas rodas, sendo que se na segunda roda o candi- dato não tiver elevado ele recebe a notificação que sua evolução esta estagnada, após essa notifi- cação ele deve voltar a atenção total ao seu desenvolvimento, pois no final da terceira roda se não elevou ele será desligado da tradição por falta de compromisso com o sacerdócio e com os deu- ses. O primeiro ciclo começa quando, o candidato faz a dedicação com a Tradição entregando-se de corpo, alma e coração aos Deuses sobre seu juramento. A partir dessa cerimônia, o então ago- ra dedicado, passa a ter seus diversos corpos energéticos preparados para o Caminho dos Deu- ses, processo que será necessário para o ciclo seguinte.

Embora aconteça o treinamento de técnicas mágicas, elas não são a tônica do Caminho dos Deuses, que consistem basicamente em preparar a mente, promover o autoconhecimento, traba- lhar a energia do dedicado, promover o contato com os Deuses através das celebrações, e através dos treinamentos presenciais a manifestação dos talentos oculto nos corpos energéticos de cada dedicado.

E por mais que as celebrações sejam sequenciais, os ensinamentos não são lineares, eles se complementam durante o decorrer delas, variando de dedicado a dedicado então os métodos utili- zado com um pode não ser utilizado com o outro, isso ira depender dos vários fatores envolvidos no caminho de evolução individual.

Durante o período da Dedicação é feita a descida ao submundo para o despertar da Sombra, que se tornará um guia dentro da jornada do autoconhecimento, mas para que isso seja possível, é preciso estar em harmonia com a Sombra, o que exige que a mente do dedicado possa trabalhar os conceitos de culpas e repressões psicológicas para que sejam trabalhadas permitindo assim a evolução no caminho .

No final deste primeiro ciclo, a pessoa passará por um teste em que consiste entrar em alfa e receber a aprovação em meio ao grande ritual do Caminho dos Deuses, ao receber a aprovação no caminho, será aceito fazer o seu ritual de iniciação durante o Solstício de Verão, que é a porta de entrada para o próximo ciclo, onde se tornará Iniciado.

Nesse ultimo ciclo o Sacerdote prepara-se para receber a honra de ser chamado de Alto Sacerdote, para tal ele passara por vários estados de morte e renascimento, na busca de despertar a verdade de sua essência, começando o desenvolver de seus próprios sistemas, e se tornando mestres dedicadores e iniciadores dentro da tradição.

Todo membro tem por direito exigir um desafio para provar sua capacidade para a elevação caso no Caminho dos Deuses não tenha sido aprovado ou caso ainda não tenha passado pelo ca- minho, todo desafio primo será obrigatoriamente aceito pela tradição.

No caminho dos Deuses, ou seja, no período de dedicação, o membro compromete-se de corpo, alma e coração a tradição, portanto ausente o desenvolvimento do mesmo em duas rodas, ou seja, no período de dois anos, será advertido sobre seus votos, e se no decorrer do próximo ano não cumprir com os mesmos, será desligado da tradição por falta de compromisso e verdade pe- rante aos deuses e ao próprio caminho magico.

Só seguira o caminho de iniciação de 2º grau, ou seja, o ciclo das Coortes Feéricas, os membros que irão se dedicar ao oficio sacerdotal, aqueles que pretendem tornarem-se mestres, que irão criar novos bruxos e os guiar pelos caminhos sagrados da nossa arte.

A iniciação de 3º grau, o ciclo da Ascenção será permitido apenas aos que pretendem promover o desenvolvimento da tradição, que farão votos de seguir o caminho do Selo Místico do Véu, a cada segundo de sua vida, aqueles que promoveram, os novos membros dentro da tradição, que liderarão as casas, e se tornarão um só com os mestres que nos guia.